Cinco marcas que vimos na MWC e que gostaríamos de ver no Brasil
A MWC sempre nos surpreende, seja com lançamentos de smartphones ou em outros setores da indústria mobile. Algumas marcas anunciam modelos interessantes mas que, infelizmente, não estarão disponíveis no nosso país tão cedo. Abaixo, separei alguns que foram exibidos por lá e que me deixaram com uma certa inveja dos chineses.
Nokia
Uma das grandes novidades da Nokia que não deve vir para o Brasil é o Nokia 8 Sirocco, uma atualização no Nokia 8. As mudanças mais surpreendentes vieram no design: quase sem bordas, 95% da frente do celular é ocupada pela tela, e o dispositivo é meio curvado nas laterais. O sensor de impressão digital foi para a parte de trás e o resultado dessas mudanças foi um smartphone mais fino e leve.
Outra melhoria foi na câmera: agora ela apresenta um modo profissional, que permite um controle manual com opções de balanço de branco, foco, ISO, velocidade e exposição. A entrada de fones de ouvido foi substituída por uma USB-C, exigindo um adaptador.
Outra novidade da Nokia que não deve chegar por aqui é o Nokia 1, um dos primeiros dispositivos feitos para rodar a nova versão do Android Go. Desenvolvido para ser um smartphone mais simples e popular, as especificações do Nokia 1 são básicas: processador MediaTek de 1.1GHz, 1GB de RAM e 8GB de armazenamento. Além disso, o celular terá capas removíveis nas cores azul e vermelha.
Huawei
Quando o assunto são os smartphones, a Huawei, assim como HTC, LG e Motorola, optou por não trazer novos carros-chefe para a MWC. A empresa agendou um evento no fim de março para fazer o anúncio de seu novo smartphone, P20. Na feira, o que chamou a atenção por parte da Huawei foram seus computadores.
O Huawei MateBook X Pro, o novo notebook da marca, foi um dos lançamentos. Um dos quesitos que chamou a atenção foi o design: inspirado nos celulares do momento, o computador quase não tem bordas: sua tela ocupa 91% do corpo do equipamento. Leve e fino, o notebook conta ainda com uma câmera escondida no teclado, algum tanto quanto estranho. A webcam foi colocada entre as teclas F6 e F7, e se fecha quando não está sendo utilizada, a fim de garantir a privacidade.
ZTE
Neste ano, os dispositivos da marca que se destacaram foram os novos smartphones da linha média, a Blade. O V9 e o V9 Vitas vieram bem completos, ambos com câmeras duplas, sensor de impressão digital na parte de trás e tela na proporção 18:9. Os dois modelos possuem Android Oreo 8.1 e, o melhor de tudo, a um preço baixo. O V9 deve ficar na casa dos 300 dólares, enquanto o V9 Vitas deve custar em torno de 200 dólares.
Vivo
O Apex, novo smartphone da Vivo, não só não chegará por aqui, como não chegará em mercado nenhum: é um celular conceito por enquanto. A marca entrou na ondas das que estão diminuindo as bordas de vez dos smartphones e, ao que parece, encontrou soluções bem inteligentes no Apex.
O sensor de impressão digital foi removido e colocado em uma parte da tela (que deve ocupar cerca de um terço) que faz a identificação da digital. A novidade funciona bem, embora não tão rapidamente quanto um leitor convencional, dizem os especialistas que já tocaram no produto. Na MWC, não conseguimos encontrar um, mas parece que ele estava sim por lá. A câmera frontal também foi excluída da cena: no Apex, ela fica escondida e só salta para fora do smartphone quando é ativada.
Os alto-falantes, por sua vez, foram trocados por uma tela que vibra e se torna um alto-faltante por si só. Por enquanto, o Apex é apenas um protótipo, mas as tecnologias apresentadas nele certamente podem ser desenvolvidas e vistas em smartphones em breve.
HTC
A HTC, que ninguém sabe como vai ficar após a parceria com a Google, não levou para a MWC seu HTC U12. Ao invés disso, promoveu seus dispositivos de realidade virtual, o Vive Pro e o adaptador Vive Wireless, que com fone de ouvidos, tela OLED de alta resolução e 615dpi garantem uma experiência sem fio bastante promissora.
Bônus: Prazer, DOOGEE
Essa talvez você não conheça ainda, mas a fabricante chinesa trouxe várias novidades com diferentes tecnologias para o mundo dos smartphones. Um dos lançamentos que chamou atenção foi o DOOGEE V, um celular que apresenta o sensor de impressão digital na própria tela, otimizando o espaço. Além disso, seu entalhe é em formato de U.
Outro dispositivo lançado foi o DOOGEE MIX 3. Nele, a câmera se lança para fora do smartphone quando ativada, e a maior novidade é que seu suporte é rotativo, permitindo que sejam feitas fotos de vários ângulos. A terceira novidade da marca foi o DOOGEE MIX 4, inspirado nos antigos celulares deslizantes. Uma das partes é só tela, e a outra (que aparece quando a tela é deslizada) contém o sensor de impressão digital, a câmera frontal e o alto-falante. Tudo caminha em direção ao fim das bordas nos smartphones.
Qual te encantou mais?
Interessante
Eu também! Nokia ia ser demais!
Seria um sonho Huawei no Brasil pra abalar o mercado dominado por Samsung é Motorola com forte concorrência, mas tá difícil de realizar
oneplus e Huawei seria ótimo
Vivo apex, se fosse lançado seria sim algo totalmente inovador e não a mesmice que estamos vendo por aí. Só faltou falar da bateria do protótipo para sabermos se aguenta um dia todo ou mais. Seria bom se todos os outros viessem pra cá. Gostei muito do Doogee V, compraria um com certeza.
Esse da Nokia é realmente lindo
Também achei.
O ZTE é sensacional, quase que pegava o Axon 7, um excelente dispositivo. A Huawei e HTC também são ótimas.
Pena que ficamos sujeitos às mesmas marcas aqui.
Eu gostaria da HTC, da Huawei, Xiaomi e OnePlus. Mas se engana quem acha que os preços seriam baixos. Aqui é Brasil.
Como sempre.
Queria Huawei, Vivo, Xiaomi e OnePlus
Se tratando do mercado brasileiro vamos lá:
Nokia= Talvez, não é difícil!
Huawei= Apenas um sonho, impossível de um dia vir pra cá!
ZTE= Nunca
Vivo=Nunca
HTC=É mais fácil nascer dente em bico de galinha do que ela vir pra cá
DOOGEE= Dificilmente ela se arriscaria aqui, ainda mas pelo fato de tá crescendo agora
HTC saiu do brasil quando mercado de celulares estava crescendo... atitude muito inteligente..
enquanto isso Asus com seu 5z disse que brasil é o maior mercado dela e vai continuar investir aqui e crescer e nos dando mais concorrencia..
Vai entender.
Enfim, vamos ficar só desejando mesmo. Ou importar um desses.
Se tratando de importações vamos lá:
Nokia: Mercado livre
Huawei = Mercado Livre, Gearbest
ZTE = Mercado livre, Gearbest
Vivo= Mercado livre, Aliexpress
HTC = Mercado livre
DOOGEE= Ninguém quer
Queria ver de novo no Brasil, HTC, Huawei e a Nokia.
Ao menos a Nokia poderia vir!
Claro, já pensou a nossa querida Nokia de volta?
Seria ótimo
Era tudo o que eu queria.
Nokia, ZTE, HTC e Xiaomi já venderam no Brasil, e hoje não querem saber de solo brasileiro. Algo vai muito mal nesse país!
Impostos.
Impostos, roubalheira, corrupção, fiscais querendo entrar na folha de pagamento e assim vai.
A Xiaomi tomou uma multa milionário quando estava aqui, e eles meio que não entenderam isso! Por fim das contas ela vazou!
Além de tudo o que sabemos daqui a outro fator que impede de novas empresas atuarem aqui: não há investimentos do governo. Quantas destas marcas são chinesas? A maioria. A burocracia, falta de investimento, impostos fora da realidade, corrupção tudo isso são impedimentos para a vida de novas empresas pra cá. Por isso o país não desenvolve. Até hoje estou esperando a cidade digital aqui no DF. Fizeram e abandonaram à sorte dos interessados. Difícil isso.
Americanas e Submarino está vendendo alguns modelos da Xiaomi com garantia de 12 meses e o preço está Ok.
É uma boa opção!
Isso é muito bom.
Se viessem os tops da Huawei e da Xiaomi já estava de bom tamanho.
Seria ótimo!
Huawei oneplus xiaomi e zte são os q queria aki
Já tava de bom tamanho!
Quando algo bom ou pelo menos relevante é anunciado, é normal que queiramos a vinda deste para nosso nicho. Infelizmente, a inovação em termos de opções propensas a vinda para nosso mercado é uma das grandes dificuldades, vez que, ao considerar a possibilidade de ficar refém de limitações exigidas por tamanha inflação e impostos adquiridos encima dos produtos, a consideração não é outra: "se sabemos que o preço vai beirar a impossibilidade para os consumidores, por que deveríamos vender por lá? O lucro está mais para 0...". E ainda há o risco da empresa ficar "queimada" por aqui... Um bom exemplo é a Sony, exigindo tanto por aparelhos que não trazem melhor conjunto que opções (bem) mais baratas.
Faz sentido!
Infelizmente é a nossa realidade.
Eu gostei em partes do que o Vivo Apex apresentou, o alto falante não precisava ser por vibração, tanto que o Mi Mix 2 abandonou a ideia.
Sobre a câmera frontal é um detalhe peculiar... Não é algo elegante mas é uma ideia.
Eu achei bacana!
E pensar que o Nokia 8 não vem pro Brasil. Parece ser um bom aparelho.
Triste isso!
Pois é, seria uma boa para a Nokia começar bem, ou recomeçar.
Ótima matéria Emily!
Não compraria apenas os smartphones da Doogee, o restante são ótimas opções pra mim.
Quanto a chegar no Brasil sem chance, todo mundo sabe que perderiam o bom custo benefício!
A Doogee vem crescendo muito no mercado chines!
Só poderia mudar pra Snapdragon ao invés de MTK
Triste, mais é a realidade.
Todas essas empresas seriam bem vindas. Sabemos o porque delas não se aventurarem por aqui.
Só mais uma observação : toda e qualquer empresa de smartphones, o principal foco delas é China, EUA e Europa.... O Brasil nunca foi um mercado que encha os olhos das maiores marcas, por isso muitas vezes vemos aparelhos capados ou que nem chegam aqui.
Faz sentido. E eu creio que é por isso que quando chega aqui, as fabricantes arregaçam no preço.
Na verdade o mercado latino americano é sim atrativo para as empresas, mas quando o país não está numa crise por conta de governos questionáveis, é como o nosso Brasil que dificulta muito a entrada das empresas por conta da alta carga tributária e burocracia absurda.
Basta ver que a Huawei opera no Chile e vende aparelhos muito bons por lá...
Eu tenho uma tia que mora no Chile e tem o Huawei P9, muito bom aparelho com áudio estéreo.
Mas é um caso isolado, eu não disse que as empresas não tem interesse em ampliar seus territórios de vendas... Mas infelizmente as empresas têm metas de vendas nessas 3 áreas que citei.. Tanto que Xiaomi, one Plus e outras tentam ser referência na China... Todos sabem da importância de se conquistar esse mercado....isso é pauta de meta em várias empresas. Ninguém gosta de perder mercado, já vi uma entrevista do CEO da Samsung dizendo que o Brasil não faz diferença exponencial nos lucros e negócios (setor mobile que fique bem claro)
Ou seja... estando ou não em crise o Brasil pouca diferença faz pras fabricantes!
Mas é estranho que a Samsung e a Motorola investem pesado aqui.
Nem sempre, viu que acabou de lançar o S9 Enterprise só na Europa? Viu o Note 7 FE ser vendido aqui? S7 edição especial aqui? Só uns exemplos... O investimento da Samsung é mundial, não vejo ela investindo pesado aqui , o que ela lança alguns vem pra cá. Vários galaxy da série J, On, Prime, repare que vários deles nunca chegam aqui...é que no Brasil como a grande maioria só tem 2 ou 3 opções dá impressão que se vende muito... Quando vc compara os números do Brasil com China vc dá risada da distância que existe
Verdade. Não tinha pensado nisso. Só tinha pensado que ela passou a lançar seus tops ao mesmo tempo no Brasil.
É indiferente para as mesmas.
E assim vamos caminhando. É triste isso, mais é a pura realidade.
E os nossos representantes nem aí pra isso. Num país que tem autonomia nos combustíveis ainda massacra a população com preços altíssimos, esperar o que!