Review do Xiaomi Mi 11: quanto um flagship deve custar?

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O Xiaomi Mi 11 é o primeiro smartphone anunciado com o processador Snapdragon 888. Com preço no exterior razoavelmente moderado para um topo de linha em R$ 5.300 (€ 799), ele se apresenta como um concorrente direto do Samsung Galaxy S21. Mas será que o Xiaomi Mi 11 é um Galaxy-killer? A resposta você confere neste teste completo.

Xiaomi Mi 11

Prós

  • A tela AMOLED 120Hz WQHD+ é sublime
  • Taxa de amostragem para toques de 480 Hz
  • O todo-poderoso Snapdragon 888
  • Duração da bateria e carga rápida de 55 watts
  • Carga sem fio de 50 watts
  • Fotos do sensor de 108 MP
  • O design puro e simples
  • O carregador incluído
  • O preço (no exterior)

Contras

  • Conjunto de câmera não muito versátil
  • Nenhuma lente teleobjetiva dedicada
  • Problemas de superaquecimento com uso pesado
  • Sem certificação IP
  • Sem slot microSD
  • O preço (no Brasil)
Xiaomi Mi 11
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Xiaomi Mi 11: Todas as ofertas

Opinião resumida sobre o Xiaomi Mi 11

O Xiaomi Mi 11 é sem dúvidas um flagship, um celular topo de linha. Não é uma tentativa tímida ou meia-boca de oferecer uma alternativa mais barata e menos premium para os smartphones Android carros chefes da Samsung ou Oppo.

O Xiaomi Mi 11 está disponível no exterior em duas configurações de memória com 8/128 GB ou 8/256 GB, vendidos respectivamente pelo equivalente a R$ 5.300 e R$ 6.000 (em conversão direta dos € 799 e 899 sugeridos na Europa). Portanto, com igual configuração, é mais barato lá fora do que o Samsung Galaxy S21 (€ 859). Para referência, o valor de tabela da Samsung Brasil para o S21 é de R$ 6.999.

É também o primeiro smartphone equipado com o chip Snapdragon 888 da Qualcomm, o que faz do Mi 11 um dos smartphones mais poderosos do mercado atualmente. Tão poderoso que causou bugs em alguns benchmarks, que simplesmente jogaram a toalha!

Ele também oferece uma das melhores telas AMOLED 120Hz e WQHD+ que já testei, mantendo uma autonomia sólida com uma carga rápida de 55 watts com fio e 50 watts sem fio (!). Seu módulo de câmera triplo de 108 MP é eficaz embora falte versatilidade e o smartphone sofre de uma tendência a superaquecer quando empurrado aos seus limites.

O Mi 11 é um smartphone bem equilibrado e não muito caro, que não está livre de falhas, mas brilha principalmente por suas qualidades. Enfim, é melhor parar de revelar tudo, vamos começar este teste!

Atualização em 9 de junho: preço no Brasil

Após ser anunciado na China em plena semana entre o Natal e o Ano Novo, o Xiaomi Mi 11 finalmente chegou ao Brasil no dia 8 de junho. Para os fãs da marca chinesa, porém, o novo modelo chegou consideravelmente mais caro que o flagship anterior da marca no país.

Segundo uma listagem oficial da Magazine Luiza, o (quase) topo de linha da Xiaomi tem preço sugerido de R$ 9.999,99, e preço à vista (com desconto) de R$ 9.299,07. Para efeito de comparação, o flagship anterior da marca no Brasil é o Mi 10T Pro, que custa pouco menos de R$ 5.000, enquanto o rival Galaxy S21 Ultra já pode ser encontrado por menos de R$ 7.000,00 (lançado a R$ 9.500 no início de 2021).

A representante da marca chinesa no Brasil lista o mesmo valor sugerido de R$ 9.999,99 em sua loja oficial, mas com uma oferta por R$ 7.999,99 para a configuração única com 256 GB de armazenamento.

Armazenamento extra no Google como brinde

Um mimo oferecido pela Xiaomi no Brasil aos compradores do Mi 11 é uma assinatura anual do plano de armazenamento Google One, com 100 GB. O pacote, entre outras coisas, expande o armazenamento da conta no Gmail, Google Drive e Google Photos, e geralmente custa cerca de R$ 70.

Xiaomi Brasil
Brinde será dado a compradores do Xiaomi Mi 11 / © Xiaomi Brasil

Apesar do pacote grátis prometido apenas para compradores do novo topo de linha, quem é dono de outros celulares Xiaomi pode ter direito ao brinde, ainda que por menos meses, como avisou o leitor Ader nos comentários.

Design premium, mas imperfeito

O Xiaomi Mi 11 apresenta um design bastante clássico que gira em torno do trio: traseira de vidro + bordas metálicas + tela curva. Esta tríade era o padrão para todos os topos de linha até meados de 2020, quando a Samsung e a Oppo começarem a fazer flagships com couro vegano ou pOlicArBoNaTo (ou seja, plástico!).

Em resumo, gostamos:

  • da tela curva;
  • da traseira em vidro fosco; 
  • do conjunto de câmera original.

Em resumo, não gostamos:

  • sem slot microSD ou certificação IP;
  • logotipos poluindo a traseira;
  • uma leve folga nos botões de volume e liga/desliga.
NextPit Xiaomi Mi 11 back
O design do Xiaomi Mi 11 é muito limpo / © NextPit

Respeito todas as opiniões e quase todos os gostos, sem validá-las ou endossá-las. Mas realmente gostei desta mistura entre um retorno ao básico com a tela curva e da traseira em vidro temperado com um toque moderno em vidro fosco no lugar de brilhante.

A traseira pode ser fosca, mas ainda mostra reflexos à luz do dia. Um efeito que é muito mais agradável com a cor azul do smartphone, que infelizmente não podemos receber para este teste. Mas mesmo nesta versão preta, fui seduzido pelos reflexos azuis ou mesmo prateados que o Mi 11 exibe no verso, criando um contraste interessante com a superfície lisa e fosca.

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Por que estragar um belo design com estas mensagens e logotipos tão visíveis? / © NextPit

A fabricante conseguiu otimizar bem as formas do Xiaomi Mi 11, pois ele é mais leve (196 vs. 208 gramas) e mais fino (8,06 vs. 9 mm de espessura) do que o Xiaomi Mi 10, enquanto sua diagonal é maior. Uma proeza que a Xiaomi certamente conseguiu ao reduzir o tamanho da bateria, portanto isto não é uma coisa tão boa.

Por outro lado, eu realmente gostaria que a Xiaomi parasse de colocar de forma destacada a certificação "CE" ou o logotipo da lata de lixo cruzada. Sim, você pode ver que a marca se esforçou um pouco ao optar por uma fonte "discreta" no texto ao lado e uma cor prata, mas ainda é algo bastante feio, especialmente para um aparelho premium.

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O Xiaomi Mi 11 é bastante fino e leve para um flagship / © NextPit

Também gostei do visual do módulo de câmera tripla na parte de trás. Ela está disposta em uma ilha em forma de quadrado arredondado. O bloco é composto de três camadas em cima uma da outra, cada uma hospedando uma parte do módulo fotográfico, com o sensor principal de 108 MP alojado no topo desta "pirâmide".

Como se tornou padrão no segmento, não há uma entrada de 3,5 mm para fones de ouvido. Mas o que é ainda mais lamentável é a falta de um slot microSD, assim como qualquer tipo de certificação à prova d'água (IP).

NextPit Xiaomi Mi 11 usb
Sem porta microSD ou conector de 3,5 mm / © NextPit

Se não fosse a serigrafia na traseira e a leve folga que senti ao passar os dedos sobre os botões de volume e liga/desliga na extremidade direita, o acabamento é bastante apropriado para um smartphone premium. A falta de certificação IP, entretanto, é difícil de perdoar nesta faixa de preço. O projeto do Xiaomi Mi 11 é, em resumo, muito bem-sucedido, mas imperfeito para um topo de linha.

Uma tela AMOLED sublime de 120 hz/WQHD

O Xiaomi Mi 11 é equipado com um painel AMOLED de 6,81 polegadas com resolução WQHD+ de 3.200 x 1.440 pixels, uma densidade de 515 ppi, tudo na proporção de 20:9. O display do Xiaomi Mi 11 suporta HDR10+ e oferece uma taxa de atualização de 120Hz.

Em resumo, gostamos:

  • da taxa de atualização de 120 Hz;
  • da resolução WQHD+;
  • da taxa de amostragem para toques de 480 Hz.

Em resumo, não gostamos:

  • da resolução WQHD+ adaptável.

Esta é uma das melhores telas do mercado atualmente, de acordo com quase todos os meus colegas especialistas. Pessoalmente, não tenho as ferramentas ou a experiência para fazer a mesma observação. Mas só de olhar e sentir, só posso compartilhar desta impressão.

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A tela do Xiaomi Mi 11 é simplesmente sublime / © NextPit

Você pode escolher entre as opções de 60 Hz e 120 Hz para a taxa de atualização, e a opção de 120 Hz funciona dinamicamente, mas não é tão dinâmica quanto a Dynamic AMOLED 2X da Samsung. A tela do Mi 11 ainda exibe 120 FPS em toda a interface de e todas as aplicações do sistema, mas volta para 60 Hz com uma imagem estática por razões de economia de bateria.

Caso contrário, a tela funciona a 120 Hz para muitos aplicativos e jogos, e 60 Hz para o Netflix, YouTube, Prime Video, o reprodutor padrão Mi Video e alguns jogos. Você pode conferir o valor pessoalmente, habilitando um contador nativo de FPS do Android 11 nas opções do desenvolvedor.

Um último detalhe que eu também gostei muito foi a taxa de amostragem por toque (sampling rate), que é o número de vezes por segundo que a tela registra um toque. O Xiaomi Mi 11 oferece uma taxa de 480 Hz, que é melhor que o Asus ROG Phone 5, o mais novo smartphone gamer de 2021.

A resposta e a suavidade dos controles de toque em jogos mobile é simplesmente excelente. Este é um detalhe que poucos usuários notarão, mas tenho que elogiar este ponto positivo do Xiaomi.

No geral, eu realmente gostei da tela do Xiaomi Mi 11 durante todo o meu teste. É realmente muito estranho dizer, mas a suavidade e definição realmente desempenham um papel fundamental para que um smartphone pareça premium ou não. Para comparação, o painel do OnePlus 8T, que uso no dia-a-dia, parecia muito sem graça perto dele.

O todo-poderoso Snapdragon 888; até demais

O Xiaomi Mi 11 é o primeiro smartphone equipado com o Snapdragon 888, o mais recente  processador topo de linha e 5G e da Qualcomm. Por tabela, é também o primeiro celular com um Snapdragon 888 que tive a oportunidade de testar. Portanto, esperava muito do Xiaomi Mi 11.

O Snapdragon 888 é um processador octa-core com um núcleo ARM Cortex-X1 a 2,84 GHz, três núcleos ARM Cortex-A78 a 2,4 GHz e quatro núcleos ARM Cortex-A55 a 1,8 GHz. A GPU é uma Adreno 660, da própria Qualcomm.

Em resumo, gostamos:

  • Sólido desempenho bruto.

Em resumo, não gostamos:

  • da tendência a superaquecer;
  • instabilidade da taxa de quadros (FPS).

No papel, o Xiaomi Mi 11 é um dos smartphones Android mais poderosos no mercado. E este é o caso na maioria das situações, mas com um porém. Vamos começar pelo positivo: o Xiaomi Mi 11 é às vezes poderoso demais para alguns benchmarks gráficos.

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"Seu aparelho é poderoso demais para este teste": uma bela propaganda para a Xiaomi / © NextPit

Assim, quase todos os cenários de teste do 3DMark são inutilizáveis porque "o dispositivo é poderoso demais" como informa uma notificação. Esta é a primeira vez que vejo isto acontecer. Eu sei que é totalmente idiota, mas esta admissão de fraqueza do benchmark frente ao todo-poderoso smartphone mexeu comigo. Foi como se estivesse presenciando uma cerimônia de premiação nas Olimpíadas, com direito a recorde mundial e tudo mais.

Sim, eu sei ser estúpido, mas avisei. Me deixe sonhar por uns minutos. O fato é que, no papel, o Xiaomi Mi 11 pontua muito bem e logicamente supera os outros chips Android na maioria dos casos. Mesmo frente ao Exynos 2100 do Samsung Galaxy S21 Ultra, ao Kirin 9000 do Huawei Mate 40 Pro e com menos RAM, o Xiaomi se sai muito bem em termos de desempenho bruto.

Xiaomi Mi 11

 
Benchmarks Xiaomi Mi 11 Samsung Galaxy S21 Ultra Asus ROG Phone 3 Huawei Mate 40 Pro
3DMark Sling Shot Extreme ES 3.1 Não testado 7.373 7.724

8.093

3DMark Sling Shot Vulkan Não testado 5.175

7.079

5.217

3DMark Sling Shot ES 3.0 Não testado 7.291

9.833

9.920

Geekbench 5 (single/multi) 1.085 / 3.490 942 / 3.407 977 / 3.324

Não testado

PassMark RAM

26.333 31.752

28.568

Não testado

PassMark armazenamento

120.430 81.108

124.077

Não testado

Porém... Sim, agora temos que abordar a grande falha deste smartphone: o superaquecimento. Enquanto a maioria dos testes do 3DMark não funcionou no Xiaomi Mi 11 por ser muito potente, os benchmarks do 3DMark Wild Life e Wild Life Stress Test funcionaram.

Estes dois testes simulam um uso intenso do smartphone em um curto período (um minuto) para o Wild Life e em uma longa sessão (20 minutos) para o Wild Life Stress Test. A ideia é ver quão bem o smartphone é capaz de manter um nível de desempenho consistente em um cenário "extremo".

E é aí que cai a ficha do Xiaomi Mi 11. Embora as pontuações obtidas sejam muito boas e superiores às dos smartphones para games como o Lenovo Legion Duel ou o Asus ROG Phone 3, a estabilidade e o controle de temperatura realmente deixaram a desejar. Ao final de cada uma das minhas três sessões para cada teste, separadas por 15 minutos, o Xiaomi Mi 11 exibiu um alerta de superaquecimento, chegando até mesmo a interromper um dos benchmarks.

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O Xiaomi Mi 11 é poderoso, mas sobreaquece muito / © NextPit

Durante um curto período, por exemplo, o minuto simulado no teste Wild Life, o Xiaomi Mi 11 obviamente consegue manter uma temperatura constante de 29° C, o que é bastante normal dada a duração do teste. Mas mesmo "frio", o desempenho é instável, oscilando perceptivelmente entre 24 e 42 FPS.

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Mesmo "frio", o Xiaomi Mi 11 tem alguns problemas de estabilidade / © NextPit

Os problemas reais vêm após o uso intensivo e prolongado, conforme simulado pelo Wild Life Stress Test. Podemos ver o impacto do estrangulamento térmico, em outras palavras, o próprio Xiaomi Mi 11 limitando o desempenho para se proteger do superaquecimento.

Podemos ver uma diferença muito clara no desempenho entre a primeira execução do teste (Loop 1) e a última (Loop 20) enquanto a temperatura continua subindo a 53°C. Quanto ao framerate, ele varia entre 19 e 41 FPS. Eu não culpo o smartphone pelo aquecimento, o culpo pela má gestão do calor e pela limitação do desempenho resultante.

Vi muitos críticos mais experientes e mais competentes do que eu perdoarem estas deficiências do Xiaomi, afirmando que com um uso "normal", nenhum problema de desempenho deve ser notado. E é verdade, eu testei o Xiaomi Mi 11 em meus jogos habituais (Call of Duty Mobile, Sky: Children of the Light, Genshin Impact) e não notei nenhuma lentidão ou sérias quedas de quadros desde que eu não passasse de uma hora de jogo.

Mas você pode sentir o calor em suas mãos. E para um smartphone topo de linha que supostamente é um dos mais potentes do mercado, fica uma imagem negativa. Não desmontei o smartphone, mas tenho certeza que a câmara de resfriamento, se houver, deve ser muito estreita para controlar a temperatura de maneira eficaz.

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O controle de temperatura do Xiaomi Mi 11 não é eficaz / © NextPit

No geral, não posso dizer que o Xiaomi Mi 11 não seja um smartphone capaz. Todos os jogos são rodados com FPS e gráficos ao máximo. É de fato um dos mais potentes smartphones Android do mercado atualmente. Mas também não posso dizer que não fiquei decepcionado com a estabilidade e especialmente com as questões de controle de temperatura que prejudicam o desempenho e são imperdoáveis em um smartphone que é supostamente um topo de linha.

Uma câmera de altos e baixos

O Xiaomi Mi 11 apresenta um módulo de câmera triplo com:

  • uma lente principal grande-angular de 108 MP, abertura f/1,9, 26 mm, 1/1,33" (tamanho do sensor), 0,8 µm (tamanho de pixel), com PDAF e OIS;
  • uma lente ultra grande-angular de 13 MP, abertura f/2,4, campo de visão de 123˚, 1/3,06" (tamanho do sensor), 1,12 µm (tamanho de pixel);
  • Uma lente macro de 5 MP, abertura f/2,4, 1/5,0" (tamanho do sensor), 1,12 µm (tamanho de pixel).
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O módulo de câmera tripla do Xiaomi Mi 11 não tem uma lente teleobjetiva dedicada / © NextPit

O módulo da câmera é muito similar ao do Xiaomi Mi 10 do ano passado, exceto pelo sensor 3D para lidar com dados de profundidade, que o Xiaomi Mi 11 dispensou.

Em resumo, gostamos:

  • do sensor de 108 MP e seus bons detalhes, baixo ruído e colorimetria natural;
  • da eficiente câmera ultra grande-angular, de dia.

Em resumo, não gostamos:

  • do zoom puramente digital, ruim além da ampliação de 2x;
  • do falso modo noturno "automático", que não é suficientemente eficiente;
  • da falta de versatilidade.

As fotos na grande-angular do Xiaomi Mi 11

À luz do dia, o sensor principal de 108 MP obviamente funciona muito bem, como você já leu em inúmeras outras avaliações de qualquer outro smartphone.

O sensor é o mesmo usado no Mi 10 do ano passado. Assim, encontramos um Samsung Isocell Bright HMX com um filtro Quad-Bayer RGGB (2x2), o que significa que a lente opera com uma combinação de quatro pixels em um. A resolução final padrão das fotos na grande-angular é, portanto, de 27 MP (108 dividido por quatro).

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O Xiaomi Mi 11 é surpreendentemente mais comedido que a Samsung no processamento de fotos / © NextPit

Achei as fotos bastante naturais, desde que você desligue o modo "AI" que age como o reconhecimento de cena da Samsung e satura as cores, cria sombras onde não deveria, etc... A colorimetria é bastante fiel ao que seus olhos veem e o contraste é bem administrado.

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As fotos de 27 MP são suficientemente detalhadas, e você precisará delas para o zoom digital / © NextPit

As fotos de 27 MP também são suficientemente ricas em nitidez e detalhes para um smartphone topo de linha. É difícil dizer, dado o maravilhoso clima de Berlim que encontrei durante os 10 dias de teste, mas o alcance dinâmico poderia ser mais amplo, na minha opinião.

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A nitidez é geralmente boa, mas uma suavização excessiva pode ser notada nos galhos e arbustos / © NextPit

O Mi 11 tem um modo dedicado de 108 MP para tirar fotos com resolução total. Pessoalmente, não vejo muito uso para isso, pois as imagens tinham mais ruído e, portanto, menos detalhes do que as fotos "combinadas" de 27 MP.

Xiaomi Mi 11: fotos com a ultra grande-angular

A câmera ultra-angular é baseada em um sensor OmniVision OV13B10 de 13 MP que geralmente é encontrado em modelos mais acessíveis do que um flagship.

Achei seu desempenho bastante decente. Há uma imediata falta de consistência na cor e na faixa dinâmica em comparação com as fotos do sensor principal. Mas isto ainda é muito sutil, pelo menos o suficiente para não afetar seriamente o resultado.

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Ultra grande-angular (acima) e grande-angular (abaixo) / © NextPit
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Podemos notar uma leve distorção nas bordas da imagem / © NextPit

Fora estas preocupações de colorimetria e faixa dinâmica, tenho que mencionar que o nível de detalhes permanece acima da média do mercado nesta faixa de preços. Notei uma distorção muito leve nas bordas da imagem, mas estamos a anos-luz de qualquer efeito "olho de peixe", o que é muito bom.

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A foto ultra grande-angular parece um pouco mais fria aqui / © NextPit
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A faixa dinâmica é menos ampla do que com a grande-angular / © NextPit

As fotos da ultra-angular são definitivamente mais escuras, pelo menos essa é a impressão dada na maioria dos casos pela menor faixa dinâmica oferecida por essa lente. É uma "falha" bem conhecida das lentes de ultra grande-angular que tendem a ser subexpostas, mas mesmo com os modos "AI" e "HDR" ativados, percebi que as sombras estavam exageradas.

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O campo de visão da lente de ultrawide é de 123°. NextPit

Fotos com zoom do Xiaomi Mi 11

Embora o aplicativo ofereça níveis de zoom de 2x, 5x, 10x e 30x, o Xiaomi Mi 11 não possui uma lente teleobjetiva dedicada. Sei que nem todos se divertem fazendo zoom em edifícios/monumentos durante horas a fio, e que a presença de uma lente telefoto não é um critério de compra essencial para uma boa experiência do usuário.

Mas achei uma pena que quase todos os meus cliques com zoom ficaram praticamente inúteis, sempre que ultrapassava a ampliação de 2x.

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Da esquerda para a direita, de cima para baixo: zoom 2x, 5x, 10x e 30x / © NextPit

Se você olhar atentamente para a imagem acima, até mesmo esta mulher da Alemanha Oriental dos anos 60 retratada no famoso mural Unser Leben, parece totalmente chateada com a qualidade do zoom de 30x. Não me entenda mal, estou bem ciente de que um zoom digital inevitavelmente leva a uma perda de qualidade. Mas eu esperava muito melhor, pelo menos para o zoom 5x.

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Não apenas perdemos detalhes, mas a foto perde toda a consistência com a superexposição repentina ao passar do zoom 2x / © NextPit

O Google e seu Super Res Zoom nos Pixels mostrou que, em determinadas ampliações, um zoom puramente digital pode muito bem fazer o seu trabalho. Mas o recurso do Google envolve tirar várias fotos e combiná-las para maximizar o nível de detalhe antes de cortá-las para aplicar o zoom.

É uma técnica muito complexa que simplifiquei de forma grosseira, mas que está detalhada neste fascinante artigo do Google publicado quando o Pixel 3 foi lançado, se você quiser saber mais. Uma técnica que Xiaomi não utiliza, já que o Mi 11 faz um simples "recortar e ampliar", em outras palavras, uma "esticada" na imagem. E isso fica evidente nas fotos.

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Acho o nível de detalhes satisfatório aqui, mesmo em 10x. Mas, mais uma vez, onde está a consistência na colorimetria e exposição? E melhor não falar do zoom 30x / © NextPit

Fotos noturnas com o Xiaomi Mi 11

À noite, o Xiaomi Mi 11 se sai bem, ainda que não brilhe, mas os resultados são bastante decentes para um smartphone nesta faixa de preço. Penso que o ruído digital permanece bastante controlado. É certo que está bastante presente na imagem inferior direita, mas esta é uma foto com zoom de 10x, então se você permanecer no sensor principal e com zoom até 2x, o resultado é bastante decente.

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À noite, o Xiaomi Mi 11 se sai muito bem quando se trata de fotos / © NextPit

Não se trata de um campeão do modo noturno como podem ser os Google Pixels ou os Huaweis premium, mas as fotos são mais que utilizáveis na maioria das situações.

Se você tiver o modo AI ativado, ele atuará como um reconhecimento de cena e, ao perceber que está mais escuro do que o normal, ativará o modo noturno automaticamente se o nível de luz ambiente assim o exigir.

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Superior: modo noturno "automático", inferior: modo noturno dedicado / © NextPit

No papel, é mais ou menos como o que a Apple faz desde o iPhone 11. Mas na realidade, é um modo noturno falso menos eficiente quando comparado ao modo noturno realmente dedicado (bem escondido no menu "Mais" do app de câmera). Este modo exige ficar congelado por quase dois segundos para aumentar o tempo de exposição. Mas a imagem permanece muito escura e sem nitidez.

O modo noturno dedicado também corrige muito melhor o problema das luzes que "estouram" quando o Xiaomi Mi 11 não consegue administrar fontes de luz fortes, como a iluminação de rua na cidade, e então "queima" a imagem. O modo noturno ajuda a mitigar este efeito e a tornar a foto mais usáveis (por exemplo, na imagem inferior da montagem abaixo).

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As luzes da rua são seu inimigo / © NextPit

No geral, fiquei um pouco decepcionado com o módulo de câmera do Xiaomi Mi 11 por sua falta de versatilidade. Uma dupla de grande-angular/ultra grande-angular com uma macro a tiracolo é muito pouco para um smartphone topo de linha que supostamente é um flagship. Na minha opinião, a teleobjetiva faz muita falta. Por outro lado, devo destacar que, embora limitadas em termos de possibilidades, as fotos tiradas com o Xiaomi Mi 11 foram mais que decentes no geral, exceto com o zoom.

Autonomia de uso surpreendentemente boa

O Xiaomi Mi 11 incorpora uma bateria de 4.600 mAh. Isto é um pouco menos que o Mi 10 e seus 4.780 mAh, mas significativamente mais do que o Samsung Galaxy S21 e seus 4.000 mAh. A bateria consiste em duas células de 2.300 mAh cada para carregamento rápido MMT, em paralelo.

Como muitas vezes acontece com um smartphone Xiaomi, achei a duração da bateria muito decente. Pessoalmente, prefiro abusar do smartphone e usar a taxa de atualização de 120 Hz na resolução WQHD+ o tempo todo. Nesta configuração, o smartphone durou em média um dia inteiro de uso, entre 8 e 10 horas. Por isso, ainda tive que ligar o smartphone à tomada no final do dia.

Mas a Xiaomi oferece muitos modos e opções para preservar a bateria do Mi 11. Com estes modos habilitados e ativando a resolução adaptativa, ganhei meio dia de uso. Assim, você pode facilmente durar um dia e meio, ou quase 20 horas.

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O Xiaomi oferece muitos modos de economia de energia / © NextPit

A bateria do Xiaomi Mi 11 suporta carga rápida com fio de 55 W e carga sem fio de 50 W, bem mais potente que a maioria dos rivais, bem como carga sem fio reversa de 10W.

O carregador USB-C veio incluído na caixa. Verifiquei na loja oficial, e não são mencionadas especificações sobre o carregador. Mas no lançamento europeu do smartphone, pelo menos, a Xiaomi confirmou que os Mi 11s seriam vendidos com um carregador incluído. Em média, levei apenas 45 minutos para obter uma carga completa com fio a partir de 0%.

No geral, achei a vida útil da bateria do Xiaomi Mi 11 competente. O smartphone resiste bem aos recursos chamativos de sua ficha técnica, e que consomem muita energia, como os 120 Hz e WQHD+ de sua tela AMOLED. Estava sempre tranquilo quando saia para fazer os testes fotográficos, sabendo que a bateria poderia durar pelo menos um dia inteiro. Os modos de economia de energia são bastante eficazes e podem economizar até meio-dia de uso. Não é o smartphone mais duradouro do mercado, mas se sai melhor do que alguns de seus concorrentes, como o Samsung Galaxy S21.

Dados técnicos e outros detalhes

Vou listar aqui, além das especificações completas do Xiaomi Mi 11, algumas coisas sobre o smartphone que não achei relevante cobrir em detalhes no texto :

  • O Xiaomi Mi 11 roda a MIUI 12 com base no Android 11. Este é o primeiro smartphone Xiaomi a ser lançado com o Android 11 de fábrica. Mas a interface MIUI 12 não é tão nova e nós já a conhecemos bem;
  • Você pode filmar em 4K a 30/60 FPS, 1080p a 30/60/240 FPS com HDR automático e estabilização de imagem EIS;
  • O app de câmera oferece vários modos ou filtros, como SuperMoon (para fotografar a Lua) ou Document, para digitalizar documentos;
  • Você pode aplicar filtros de "efeitos cinematográficos" em seus vídeos como o MagicZoom, Obturador lento, Congelamento do tempo, Time lapse ou Mundo paralelo para zoom progressivo, aplicar efeitos de luz e chama ou criar um vídeo duplo e sobrepor os dois simetricamente;
  • O Xiaomi Mi 11 oferece um modo para games, bastante limitado, mas que você pode acessar durante o jogo, deslizando o dedo do canto superior esquerdo para a direita (com o smartphone no modo paisagem).

Xiaomi Mi 11

 
  Especificações
Tela 6,81 polegadas / 120 Hz / WQHD+ / HDR10+ / Gorilla Glass Victus
Processador Qualcomm Snapdragon 888 com Adreno 660
Memória 8 GB LPDDR5 / 128 ou 256 GB UFS 3.1 / sem slot microSD
Câmera principal 108 MP / f/1,9 / 1/1,33"
Ultra grande-angular 13 MP / f/2,4 / campo de visão de 123° / 1/3,06".
Macro 5 MP / f/2,4 / 1/5,0" / Foco fixo
Câmera de selfie 20 MP / 27 mm / 1/3,4"
Vídeo Resolução até 8K a 30 quadros por segundo
Conectividade 5G / WiFi 6 / Bluetooth 5.2 / NFC / Infravermelho
Bateria 4.600 mAh / carga com fio de 55 watts / sem fio a 50 w / recarga reversa 10 w
Cores Cinza / Azul
Preço € 799,90 / € 899,90 (R$ 5.300/6.000, em conversão direta)

Conclusão

O Xiaomi Mi 11 é um excelente smartphone topo de linha. Sua tela simplesmente me deixou sem palavras, embora eu não tenha as mesmas ferramentas científicas que meus colegas. A resolução WQHD e a taxa de atualização de 120 Hz devem ser o padrão para um flagship e eu só posso aplaudir o desempenho de Xiaomi.

O Snapdragon 888 também provou ser surpreendentemente bom e estou feliz de finalmente ter conseguido testá-lo. O Xiaomi Mi 11 é o primeiro smartphone que tive em mãos a literalmente "quebrar" um benchmark. A experiência em jogos, com a taxa de amostragem de 480 Hz que nem mesmo os smartphones gamers oferecem, foi muito convincente.

Por outro lado, tenho um pouco de problema com a designação de "flagship". Penso que isso não se aplica mais aos smartphones premium básicos. Assim como o Samsung Galaxy S21 não é o carro-chefe da Samsung, e sim o S21 Ultra, o Xiaomi Mi 11 não é o carro-chefe do Xiaomi, pelo menos não por muito tempo, já que ele tudo leva a crer que veremos em breve uma versão "Profissional".

Estes "flagships" acessíveis são com certeza smartphones premium. Mas seu preço mais contido, um pouco mais distante da barreira psicológica (de terror) dos R$ 10.000, também reflete algumas deficiências ou defeitos que são difíceis de perdoar neste tipo de produto. Quer sejam detalhes relacionados ao projeto ou problemas de superaquecimento que afetam o desempenho, ou a ausência de certificação IP ou uma lente teleobjetiva dedicada em favor de uma macro...

Estas são escolhas que prejudicam o lado premium de um smartphone que supostamente, por ser um topo de linha, deveria ser impecável. Mas provavelmente só digo isso por um excesso de cinismo da minha parte. Para um usuário menos obcecado por fichas técnicas, que está apenas procurando um flagship de (muito) bom custo-desempenho, o Xiaomi Mi 11 é definitivamente o que um topo de linha deve ser e custar em 2021, resta saber o preço caso venha ao Brasil.

Qual nota merece o Xiaomi Mi 11?

 

Xiaomi Mi 11 – Onde comprar

 

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9 Comentários
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  • Luciano 8
    Luciano 09/06/2021 Link para o comentário

    Na minha humilde opinião nenhum aparelho premium no Brasil, vale o que se pede, é muita grana, moeda desvalorizada, impostos, ganância junta tudo e quem se lasca somos nós.
    Meu valor de conforto para investir em um smartfhone é R$ 2.000,00 no máximo, e se possível permanecer com ele pelo maior tempo possível, porque as coisas estão difíceis demais e dinheiro não é capim!


  • 73
    Jairo rios 09/06/2021 Link para o comentário

    Não reclamem , por esta bagatela , a xiaomi está mandando um carregador grátis na caixa -)


  • Rubens Eishima 30
    Rubens Eishima
    • Admin
    • Equipe
    09/06/2021 Link para o comentário

    Atualizado em 9 de junho com o preço oficial no Brasil.

    - A loja Xiaomi divulga:
    De R$ 9.999,99
    Por R$ 7.999,99

    Camila Rinaldi


  • Penskemen 28
    Penskemen 09/06/2021 Link para o comentário

    Ontem (07/06), o Fabien Roehlinger publicou a matéria: Review do iPad Pro 2021: vale a pena o upgrade?
    Hoje (08/06), o Antoine Engels publicou: Xiaomi Mi 11: quanto um flagship deve custar? (preço vazado no Brasil).
    Para tecermos um comentário sobre o cerne da questão relativa as duas matérias, teríamos que escancarar as consequências (para todos Brasileiros) do fatídico custo Brasil; mas como isso terá uma conotação politica, o bom senso indica ser melhor ficar de...🤐
    (Obs: Como é bom morar na Europa e pagar "impostos justos" de 1º mundo🤔)

    LucianoRubens Eishima


    • Soterio Salles 57
      Soterio Salles 09/06/2021 Link para o comentário

      O problema não é pagar impostos, e tampouco esses preços são culpa da carga tributária do país, isso que vemos é ganância, aquela mania de brasileiro de querer ganhar em tudo, jogam o preço lá em cima porque sabem que tem otário disposto a pagar.
      Sobre os impostos não é problema pagar quando eles realmente retornam para a população... O que infelizmente não acontece por aqui...

      Luciano


      • Penskemen 28
        Penskemen 09/06/2021 Link para o comentário

        Me desculpe, mas acredito que você se enganou.
        Você escreveu: "tampouco esses preços são culpa da carga tributária do país"

        Você sabia (segundo o IBPT), do valor total de um celular, 68,76% são de impostos ? Isso é pouco ?


  • Soterio Salles 57
    Soterio Salles 08/06/2021 Link para o comentário

    Kkkkkkkkkkkkkkkkkk esse preço no Brasil... Nem em sonho que eu pagaria mais por um Mi 11 base mais do que num Galaxy S21 Ultra... Prefiro pegar o aparelho da Samsung sem carregador que é um desaforo do que pagar o que essa parceria ridícula da Xiaomi com a DLixo pede nos aparelhos aqui.
    Fora que comprar Xiaomi e ficar sem suporte nunca mais... Mi Mix 3 foi o último...


  • 73
    Jairo rios 08/06/2021 Link para o comentário

    10K em um celular ........mas nem no sonho , para os amantes só resta a importação, mesmo assim tenho minhas dúvidas se vale a pena.

    Rubens Eishima


  • 73
    Jairo rios 19/03/2021 Link para o comentário

    Belo review , pelo descrito e pelo preço me parece ser um intermediário avançado tal qual o S21 , embora não goste da MIUI , reconheço que a xiaomi fez um bom trabalho neste gadget , talvez em futuras atualizações otimizem a câmera, aparenta possuir um bom custo x benefício se importado.

    Rubens Eishima

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